domingo, 6 de novembro de 2011

No Sul, bate-bola na concentração com o atacante Matheus Carvalho


Cria do futsal tricolor, há 12 anos defendendo as cores do Fluminense, torcedor declarado e com uma coleção invejável de títulos na base, o atacante Matheus Carvalho é o personagem da vez no “Bate-bola na concentração”, realizado direto do Rio Grande do Sul, antes da partida contra o Internacional no Beira-Rio, jogo que pode aproximar o Flu dos líderes do Brasileirão 2011.

Convidado para defender o clube ainda aos sete anos, quando foi destaque de um torneio de futsal, Matheus estreou pelos profissionais em 2011, na vitória diante do Atlético-GO por 1 a 0, no Serra Dourada, quando substituiu Deco na equipe ainda dirigida por Enderson Moreira. Seu primeiro gol veio menos de dois meses depois, na derrota para o Coritiba, jogando fora de casa, porém, uma lesão tirou o jogador de ação por boa parte do Campeonato Brasileiro e atrasou uma progressão natural. Recuperado, o atacante revelado pelo Fluminense voltou a integrar o elenco e é opção para o técnico Abel Braga nas últimas partidas da competição.

Conheça um pouco mais dessa promessa tricolor em mais um bate-bola na concentração:

Lugar – Niterói, com certeza. É o local aonde fui criado, que já me acostumei e não pretendo mudar. Bom de morar, já que fico perto da família e da namorada.

Livro – “Do lixo ao luxo” do 50 Cent. É o melhor livro que já li. A história dele é bem interessante. A família não tinha nada, era envolvida com o tráfico e ele conseguiu vencer com a música. Como também gosto de hip-hop, acabei me identificando.

Filme – Gosto de muitos, mas teve um que marcou minha infância: “Dênis, o Pimentinha”. Quando eu era pequeno fazia muita bagunça e aprontava. Todo mundo me chamava de Dênis por causa do filme e do desenho.

Time – O Barcelona atual. Não tem como escolher outro. Eles têm uma sintonia absurda e muita criatividade com a bola.

Seleção – Com certeza é a do Brasil campeã em 2002. Foi a primeira Copa do Mundo que acompanhei inteira. Tinha 10 anos na época e vi logo aquele time jogando. O Ronaldo era meu jogador preferido pelo que fazia em campo e também pela superação. Ver aquela seleção fez ainda mais com que quisesse ser jogador de futebol.

Técnico – Marcos Jorran, do futsal tricolor entre 2001 e 2002. Ele era como um pai pra mim. Gostava muito dele, pois me ajudava muito dentro e fora de campo. Tenho muito respeito e admiração por ele.

Ídolo – Meu pai, Roberto. Sempre foi um guerreiro. Me ensinou muita coisa, a respeitar as pessoas, a ser uma pessoa boa e nunca desistir dos meus sonhos. Ele foi muito importante também para que eu seguisse no futebol. Sempre que podia acompanhava os meus jogos no futsal e na base, mas nunca tive aquela cobrança e pressão. Ele me deixava tranquilo para jogar.

Momento – Foi quando recebi o convite para jogar no futsal do Fluminense, em 1999, feito pelo Rafael Marques, que hoje é repórter da Rádio Globo, mas na época trabalhava no futsal do Fluminense. Eu tinha minhas peladinhas e fui pra um clube de Niterói, o Fonseca. Foi quando participei de um torneio e o Rafa me viu. Fui chamado por vários clubes, mas escolhi o meu time do coração. Foi um marco na minha vida, uma grande emoção. Naquele ano os times de futsal ainda foram apresentados no Salão Nobre das Laranjeiras, o que deixou tudo ainda mais especial.

Jogo – Coritiba x Fluminense, pelo primeiro turno deste Brasileirão. Mesmo terminando com um resultado negativo, entrei, fiz meu primeiro gol e ainda tive chance de fazer outros dois. Infelizmente saímos com a derrota, mas fiquei feliz de pelo menos ajudar o time. Na base, pelo infantil, tive um Fla-Flu inesquecível também pela Copa Brasil/Japão, em 2007. Naquele dia, fiz três gols ainda no primeiro tempo e depois do jogo recebi a notícia de que tinha sido convocado para a Seleção Sub-15, sendo que foi minha primeira convocação. Foi um dia muito especial.

Fluminense – É um orgulho enorme vestir essa camisa por tantos anos da minha vida. A camisa do meu time. Desde as categorias de base, o Fluminense é uma escola pra mim. Fico muito feliz em representar essa torcida dentro de campo. Tenho o sonho de um dia me tornar um ídolo do clube.

Superstição – Não tenho nenhuma. Só tenho fé e acredito em sorte, mas pra quem merece. Tem que trabalhar para isso. Não adianta ficar parado esperando cair do céu.

Hobby – Praia e futevôlei. Sempre que posso, que tenho um tempo livre, chamo uns amigos e vou pra praia de Itacoatiara, em Niterói. Já deixo sempre uma bola no carro pra esses momentos.

Inter nauta – Gosto muito de entrar no Facebook, além de acompanhar as notícias do Fluminense pela internet. Tenho Twitter também, mas não uso tanto. Quando estou na concentração uso o Skype para falar com o pessoal lá de casa e com a minha namorada.

Base – O clube sempre teve a fama de revelar bons nomes para o futebol, mas o trabalho que está sendo feito em Xerém está muito bom e deve revelar ainda mais jogadores. A melhora da estrutura está sendo um grande diferencial. Fico feliz e torço muito para a garotada da base despontar e aos poucos ir subindo para o profissional. Tenho muitos amigos lá de várias categorias e mantenho contato com eles. Espero ter alguns deles como companheiros, como já aconteceu com o Wallace, Elivélton e outros que subiram.

Autor: Gabriel Peres (Assessoria de Imprensa)
http://www.fluminense.com.br/site/futebol/2011/11/06/bate-bola-na-concentracao-com-o-atacante-matheus-carvalho-no-rio-grande-do-sul/

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