Investimento, conquistas e jogadores identificados com o clube compõem fórmula que leva esporte a patamar jamais alcançado no Parque São Jorge.
Arquibancadas lotadas, gritos e canções das torcidas, euforia a cada gol marcado, títulos. Assim é o futsal no Corinthians, que recebe atenção quase comparável à do futebol dentro do Parque São Jorge. Desde 2009, o clube investiu muito na categoria, firmou parceria com uma universidade e contratou estrelas que já passaram pela Seleção Brasileira: casos do pivô Simi e do técnico Paulo César Oliveira, o PC.
Os títulos, que foram raros no início da década, voltaram a aparecer. Em 2009, o Campeonato Paulista. Nesta temporada, o Metropolitano, em cima do rival Palmeiras. Na Liga Futsal, principal competição do país, o time está na segunda fase com outros 11 adversários e briga pela conquista inédita.
Os títulos, que foram raros no início da década, voltaram a aparecer. Em 2009, o Campeonato Paulista. Nesta temporada, o Metropolitano, em cima do rival Palmeiras. Na Liga Futsal, principal competição do país, o time está na segunda fase com outros 11 adversários e briga pela conquista inédita.
Simi, artilheiro do Timão na Liga com 19 gols em 21 jogos, comemora o bom momento do esporte no Corinthians. A pressão por jogar no ano do centenário não assusta o experiente pivô, que já teve breve passagem pelo Parque São Jorge no começo da carreira. A visibilidade que o futsal tem hoje anima Simi.
- Todos os esportes estão sofrendo uma pressão acima do normal, mas nosso grupo é bem tranquilo. Me sinto honrado por vestir uma camisa tão importante em um ano tão importante quanto o do centenário. Pensaram num projeto legal, de conquistar títulos e dar visibilidade ao futsal dentro do Corinthians. A diretoria tem dado o respaldo, então temos de manter esse desempenho - analisou o pivô.
- Todos os esportes estão sofrendo uma pressão acima do normal, mas nosso grupo é bem tranquilo. Me sinto honrado por vestir uma camisa tão importante em um ano tão importante quanto o do centenário. Pensaram num projeto legal, de conquistar títulos e dar visibilidade ao futsal dentro do Corinthians. A diretoria tem dado o respaldo, então temos de manter esse desempenho - analisou o pivô.
O primeiro segredo do sucesso é justamente esse: o apoio da direção do clube. Desde o fim dos anos 90, o Timão era representado nas competições apenas por parcerias com outras cidades. Dessa forma, o elenco praticamente não pisava no Parque São Jorge e não tinha vínculo com o clube - os salários eram pagos pelos patrocinadores.
A reformulação no departamento trouxe tudo para dentro da sede corintiana, inclusive o torcedor. O ginásio principal do Corinthians, com capacidade para 9 mil pessoas, lotou na decisão do Paulista do ano passado e frequentemente recebe bom número de espectadores empolgados com a modalidade. O goleiro Leandro De Martini, que jogou nas duas fases, reconhece a significativa evolução.
- Em 2001, joguei pelo Corinthians, mas era em Barueri. Não tinha nada do Corinthians, só a camisa mesmo. Toda a estrutura era em Barueri, a prefeitura pagava nossos salários, nem tem o que dizer. Agora, até com a chegada do PC, tudo melhorou muito. Ele exige muito não só dentro de quadra, mas também na estrutura. Dei sorte de ter voltado junto com ele ao clube. Temos mais respaldo, não tivemos nenhum salário atrasado... Não queremos ter o mesmo investimento do futebol, claro, mas queremos um mínimo. Uniformes sempre em condições, alimentação balanceada... Isso estamos tendo hoje - garantiu Martini.
O goleiro, aliás, é muito identificado com o Corinthians, fator que beneficia ainda mais seu desempenho em quadra. Aos 36 anos, ele exibe vitalidade de juvenil quando joga dentro do Parque São Jorge. E ainda encontra tempo, como torcedor, para apoiar as estrelas dos gramados no Pacaembu.
A reformulação no departamento trouxe tudo para dentro da sede corintiana, inclusive o torcedor. O ginásio principal do Corinthians, com capacidade para 9 mil pessoas, lotou na decisão do Paulista do ano passado e frequentemente recebe bom número de espectadores empolgados com a modalidade. O goleiro Leandro De Martini, que jogou nas duas fases, reconhece a significativa evolução.
- Em 2001, joguei pelo Corinthians, mas era em Barueri. Não tinha nada do Corinthians, só a camisa mesmo. Toda a estrutura era em Barueri, a prefeitura pagava nossos salários, nem tem o que dizer. Agora, até com a chegada do PC, tudo melhorou muito. Ele exige muito não só dentro de quadra, mas também na estrutura. Dei sorte de ter voltado junto com ele ao clube. Temos mais respaldo, não tivemos nenhum salário atrasado... Não queremos ter o mesmo investimento do futebol, claro, mas queremos um mínimo. Uniformes sempre em condições, alimentação balanceada... Isso estamos tendo hoje - garantiu Martini.
O goleiro, aliás, é muito identificado com o Corinthians, fator que beneficia ainda mais seu desempenho em quadra. Aos 36 anos, ele exibe vitalidade de juvenil quando joga dentro do Parque São Jorge. E ainda encontra tempo, como torcedor, para apoiar as estrelas dos gramados no Pacaembu.
- Aos 6 anos de idade virei corintiano por causa do meu pai. Sempre fui aos jogos, levo meus filhos agora. No estádio você está como torcedor. Mas agora sinto a emoção de estar jogando com a camisa do clube que amo, é algo especial. Na final do Metropolitano, contra o Palmeiras, lembrei muito de quando estava na arquibancada. Agora estou do outro lado, é diferente, mas muito bom - disse Leandro De Martini.
Ele não tem a ambição de ser um Ronaldo ou Roberto Carlos, mas, com a estrutura que o Corinthians tem para o futsal, o goleiro acredita em um impacto ainda maior do esporte entre os torcedores alvinegros. Os clubes do Sul, como o Jaraguá, do craque Falcão, e o Carlos Barbosa, atual campeão da Liga, que se cuidem...
- O esporte aqui deu uma revolucionada. O pessoal voltou a ter vontade de assistir, movimentou bastante. Já estamos igualando a estrutura dos clubes lá do Sul, claro que precisa sempre melhorar, mas estamos em condições de vencê-los e, quem sabe, conquistar a Liga Futsal. Seria maravilhoso - completou o jogador.
Ele não tem a ambição de ser um Ronaldo ou Roberto Carlos, mas, com a estrutura que o Corinthians tem para o futsal, o goleiro acredita em um impacto ainda maior do esporte entre os torcedores alvinegros. Os clubes do Sul, como o Jaraguá, do craque Falcão, e o Carlos Barbosa, atual campeão da Liga, que se cuidem...
- O esporte aqui deu uma revolucionada. O pessoal voltou a ter vontade de assistir, movimentou bastante. Já estamos igualando a estrutura dos clubes lá do Sul, claro que precisa sempre melhorar, mas estamos em condições de vencê-los e, quem sabe, conquistar a Liga Futsal. Seria maravilhoso - completou o jogador.
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