Anápolis (GO) - O fixo Neto viverá na noite desta terça-feira (24/8) um momento especial. O confronto contra a Argentina, no ginásio Newton de Faria, em Anápolis (GO) será o centéssimo dele com a camisa da Seleção Brasileira de Futsal. Brasileiros e argentinos encerram, às 19 horas, a série de dois jogos do Desafio Internacional de Futsal – no primeiro confronto, em Manaus (AM), houve vitória verde-amarela, por 6 a 1.Aos 28 anos (completa 29 anos no dia 5 de setembro), o jogador é um dos mais experientes do atual elenco, que tem média de idade de 26,4 anos. No currículo, Neto tem a disputa de uma Copa do Mundo de Futsal da Fifa. Em 2004, o jogador esteve na campanha em Taipei (China), onde o time ficou com o terceiro lugar. No mundial de 2008, ele não participou por conta de uma lesão no joelho, que deixou por seis meses de fora das quadras.“O principal sonho que me move é vencer uma Copa do Mundo de Futsal. Em 2004 aconteceu aquela fatalidade, enquanto em 2008, eu tive a lesão no joelho. A primeira coisa que pensei quando me machuquei foi que perderia a chance de disputar o mundial de 2008. Então vou batalhar para estar na Copa do Mundo em 2012, pois é o único título que falta na minha carreira”, revelou o fixo.Neto se transferiu recentemente do Inter Movistar, da Espanha, para a Malwee/Cimed. Ele garante que atuar no Brasil pela Seleção em território nacional é especial. “É diferente. Eu que estava na Europa há seis anos sentia falta deste apoio, deste carinho que recebemos quando jogamos aqui no Brasil, sempre com ginásios lotados. Estou feliz por fazer parte deste grupo e quero seguir nele até o mundial”, comentou.Sobre o ambiente interno, Neto, que estreou em 2002 pela seleção principal, destaca que representar o Brasil é especial. “O ambiente na seleção sempre foi muito agradável. Quando o time se reúne é possível se aprender muita coisa, falar sobre o momento pelo que passa o futsal e isso é sempre muito bom. O elenco brinca quando pode e trata com seriedade os momentos que isto é necessário. Não temos nada há reclamar, pelo contrário, temos que enaltecer o trabalho que está sendo feito”.O mineiro, de Uberlândia, fez questão de relembrar suas raízes. “Tenho que agradecer muito à minha família. Todos que me apoiaram, pois completar cem jogos pela seleção, com apenas 28 anos, é um feito. Para mim é uma felicidade imensa, quero ampliar esta marca e vou trabalhar para isto. Poucos jogadores chegaram a atingir este número e estou muito feliz por fazer parte desta história”, comemorou.
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