terça-feira, 10 de agosto de 2010



Quando a segunda edição da Super Liga Futsal Rio começar, os 16 clubes que disputarão as categorias de base e os 14 que participarão da categoria sub-20 estarão também assumindo uma responsabilidade grande: a de formar e educar atletas desde seus primeiros passos no futsal. Um exemplo vivo desta formação e extensão familiar é o Grajaú Country Club.



O clube promete na disputa da categoria sub-20 deste ano. Tanto que contratou o experiente Ney Pereira, profissional que já dirigiu algumas das principais equipes brasileiras. Curiosamente, ele começou a carreira de jogador no principal rival do Country, o Grajaú Tênis, onde foi campeão carioca algumas vezes. Já foi campeão como técnico em vários estados do Brasil. Além do Rio, faturou títulos em São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul, Goiás e Pernambuco.



Presidido por Ricardo Leon Haddad, o tradicional clube da Zona Norte sempre teve a rotina de revelar valores. Também por estar localizado numa região residencial, arrebatou uma legião de pequenos atletas e faz questão de que isso continue acontecendo. Neste ano, o Country é um dos participantes da competição nas categorias sub-09, sub-11 e sub-13.



– Nosso trabalho na base é fundamental. Formar um atleta é coisa muito séria. Temos o enorme prazer de vermos filhos e netos de ex-atletas em nossas escolinhas, mantendo a tradição – lembra Ricardo Leon.



Se já não bastasse o fato de presidir com tamanha responsabilidade o Grajaú Country, Ricardo carrega o orgulho de ser filho de Luiz Leon Haddad, antigo e sempre atuante salonista.


– O amor e o prazer de sempre estar no esporte, com certeza, herdei de meu pai. Ele sempre foi um batalhador, contestador e sempre buscou as soluções mais justas para a modalidade – destaca o presidente.



Inscrito na Super Liga Futsal Rio nas categorias de base, o Grajaú Country espera continuar sua missão no cenário esportivo do Rio. Um dos exemplos inesquecíveis, entre tantos outros, é o goleiro Júlio César (Seleção Brasileira, ex-Flamengo e atualmente na Inter de Milão). Antes de se transferir para o Rubro-Negro da Gávea, o goleiro jogou nas categorias de base do Grajaú.



– O Júlio é um exemplo de que o Grajaú deixou nele laços fortes de amizade. Mesmo já famoso e jogando no Flamengo, ele frequentava o clube, onde ainda possui muitos amigos. O futsal é, sobretudo, um esporte agregador – finaliza.

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