sábado, 7 de maio de 2011
A postura do treinador no banco de reservas
Enérgico ou mais calmo? A dar orientações ou mais observador? Acima de tudo, neste ponto, acredito que advém da personalidade do próprio treinador, das expectativas que tem para determinado jogo e sobretudo, da forma como o próprio jogo está a decorrer e ainda contando com a performance da equipa. Tenho na imagem um jogo que em início de época fui ver, da Liga Vitalis, em que o treinador da equipa visitante manteve-se de pé o jogo inteiro sem dar uma única e qualquer indicação para dentro de campo, mesmo vendo a sua equipa, que até apresentou momentos de bom futebol, ser goleada.
No meu caso pessoal, não consigo estar quieto. Quer dizer, tem jogos. É criticável a minha postura, acredito que sim, mas costumo dizer aos meus jogadores que estarei ali ao lado deles para os ajudar e que serei mais um campo. Gosto de dar indicações, de corrigir posicionamentos, sempre e quando acho necessário e não sou do tipo de treinador mais passivo, gosto de estar bem activo, até pela vantagem que tenho de no futebol de 7, poder percorrer toda a linha lateral, acompanhando assim o jogo mais de perto. Costumam-me dizer na brincadeira que faço mais kms na linha lateral de que o Jorge Jesus. Já procurei interiorizar que muitas vezes devo estar mais calmo, mas sinceramente, é-me difícil. Gosto de estar ali a acompanhar os meus jogadores, a incentivá-los, etc, etc. Também sei que isto é fruto de alguma inexperiência e que com o tempo, a energia se vai dissipando, mas sou um pouco assim, vivo muito o jogo e acho que não devo ser criticado por isso.
E vocês, como se sentem ao orientar uma equipa?
Postado por josé carlos em seu blog.
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