sábado, 16 de outubro de 2010

Seleção do Catar terá ajuda brasileira no Grand Prix


Anápolis (GO) - A equipe do Catar, estreante no 6º Grand Prix, já tem sotaque português no seu elenco. Não é de hoje que vemos vários jogadores brasileiros de futsal defendendo as cores de outros países. Assim como Espanha, Portugal, Itália e outras seleções, o grupo asiático também conta com um brasileiro no seu time. O nome dele é Rodrigo Xavier, de 23 anos, que se naturalizou catarense em 2009.

Por ser o futsal um esporte amplamente difundido no Brasil, assim como o futebol, é natural que tenhamos inúmeros atletas talentosos. Muitos deles são levados ainda jovens para outros países e contribuem com o desenvolvimento do esporte. Rodrigo desempenha esse papel no Catar, local em que o futsal existe há cerca de cinco anos e vem crescendo bastante.

“A seleção está começando. O esporte lá ainda é novo, meio amador. Eu ajudo um pouquinho. Se os meus companheiros também fossem brasileiros ajudaria mais – brinca. Aos poucos a gente vai conversando, ensinando, tentando mostrar para eles o que é certo e o que é errado, pois eles ainda não têm muita malícia. Essa experiência aqui no Grand Prix vai ser única pra muitos deles”, completa.

Rodrigo começou a carreira aqui no Brasil, no Vasco da Gama-RJ, e chegou a disputar a Liga Futsal por esse clube. Já passou também pelo Cabo Frio, Fluminense, no futebol de campo, e algumas outras equipes brasileiras. Aos 19 anos, surgiu uma boa proposta de um clube do Catar e ele partiu. Tudo aconteceu por causa da indicação de um grande amigo, Felipe (meio-campo que defende hoje o Vasco).

Há quatro anos no futsal asiático, o atleta brasileiro, hoje catarense, confirmou a promessa de talento, tanto que arranca elogios do treinador da sua seleção. “Tem muita qualidade, ainda é jovem e acho que pode ser um jogador de grande nível internacional”, afirma Francisco Batista.

Rodrigo não tem uma posição fixa, já que no futsal do Catar os atletas de linha atuam em qualquer área da quadra. Independente da posição de jogo, Rodrigo espera conseguir mostrar seu futebol novamente em solo brasileiro, em um torneio de alto nível. “Vamos ver o que a gente pode fazer aqui no Grand Prix. Fomos convidados para um campeonato com as melhores seleções do mundo. Tomara que a gente consiga um bom resultado”, finaliza.

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